JOVENS CIENTISTAS BRASILEIROS
POR: CAJ
Que brasileiros estão entre jovens cientistas mais promissores do mundo? Conheça alguns desses jovens e suas pesquisas.
Vacinas: Doença de Chagas e SpiN-TEC (1 imunizante 100% brasileiro contra a Covid-19)
Júlia Castro, 28 anos, mineira, formada em biomedicina e é, atualmente, doutoranda em imunologia na USP de Ribeirão Preto. Venceu um concurso da Academia Brasileira de Ciências e ficou entre os 635 jovens cientistas mais promissores do mundo, sendo selecionada para o 72 Encontro Anual de Ganhadores do Prêmio Nobel que aconteceu, em junho, na Alemanha.
Alzheimer
Mychael Vinícius Lourenço estudou biologia na Universidade Federal do Rio de Janeiro, ingressou no Mestrado, Doutorado e Pós-Doutorado. Pesquisa as mudanças no cérebro que levam à perda de memória por doenças neurodegenerativas como o Alzheimer e os mecanismos moleculares que contribuem para alteração de função cerebral na depressão.
Recebeu o Blas Frangione Early Career Achievement Award durante a Conferência Internacional da Alzheimer's Association 2022, nos EUA.
A Amazônia na Era do Gelo
Carlos D'Apolito, do Centro de Ciências Biológicas e da Natureza da Universidade Federal do Acre diz que o clima do mundo mudou bastante durante a última era do gelo, ou seja, 115 mil a 11 mil anos atrás. Estudando fósseis de plantas e animais, podemos responder se a floresta foi resiliente às mudanças climáticas do passado, quanto tempo a floresta existe e, assim, planejarmos sua preservação.
Força Atômica
Dyana Duarte, do Departamento de Física da Universidade Federal de Santa Maria, no Rio Grande do Sul, explica que tudo na natureza é composto por átomos, cujos núcleos possuem prótons e nêutrons. Prótons tem carga positiva, logo, deveriam se repelir, mas se mantêm unidos por uma força muito intensa dentro desses núcleos. Entender essa força, como e por que ela funciona é uma das questões que buscamos entender.
A Resistência das Plantas
Marcelo Campos, pesquisador do Departamento de Botânica e Ecologia da Universidade Federal de Mato Grosso, diz que existem mais de um milhão de espécies de insetos no planeta, e cerca de metade deles se alimenta de plantas. Porém, ao contrário do que podemos imaginar, a maioria das plantas é resistente à maioria dos insetos. Queremos entender as razões por trás dessa adaptação surpreendente e com isso, poderemos reduzir o uso de agrotóxicos nas lavouras, aumentando a qualidade dos alimentos e reduzindo custo.
Inteligência Artificial para Prevenção de Chuvas
Mariza Ferro do Instituto de Computação da Universidade Federal Fluminense, explica que apesar de modelos de previsão meteorológica já existirem, ainda é muito difícil prever eventos de chuva extrema. Vamos pesquisar esses modelos de previsão de chuvas intensas para áreas urbanas, usando IA com o objetivo de prever, com antecedência de até seis horas quanto, quando e onde vai chover, o que pode impactar positivamente a vida da sociedade, a ponto de salvar vidas
Fontes: G1 /MG; Revista Galileu e Sagres On-line